A mudança do clima constitui um problema global e, no entanto, cada um de nós tem poder para fazer a diferença.
Mesmo as mais pequenas alterações na nossa rotina diária podem ajudar a evitar as emissões de gases de efeito de estufa sem afectar a nossa qualidade de vida.
Sendo a energia indispensável ao nosso quotidiano, torna-se inevitável enfrentar os grandes desafios energéticos colocados pelas alterações climáticas, que assentam sobre a pressão exercida sobre os recursos energéticos, a dependência crescente das importações deste bem e o abastecimento seguro de energia a preços acessíveis a todos os consumidores.
Com o objectivo de promover o desenvolvimento económico, reduzir a dependência do exterior e combater as alterações climáticas, estabeleceram-se metas, quer a nível comunitário, quer a nível nacional. No âmbito dos compromissos internacionais, nomeadamente do Protocolo de Quioto, Portugal assumiu o objectivo de limitar o aumento das suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 27%, no período de 2008-2012, relativamente aos valores de 1990. No sentido de dar cumprimento a este objectivo foram criados três instrumentos fundamentais, nomeadamente o Programa Nacional para as Alterações Climáticas, o Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão e o Fundo Português de Carbono.
O seu gesto também pode fazer a diferença. Saiba como!
Como poupar energia e combater as alterações climáticas, para um planeta + feliz:
Ao comprar electrodomésticos, consulte a etiqueta de eficiência e opte por equipamento de Classe A.
Diminua a temperatura do aquecimento de sua casa em pelo menos 1ºC e complemente com roupa adequada à estação do ano.
Mantenha sempre as portas das divisões de sua casa fechadas quando tiver o aquecimento ligado.
Dê preferência à luz natural em detrimento da luz artificial e mantenha sempre as janelas e envidraçados limpos e sem objectos que impeçam desnecessariamente a entrada da luz natural.
Na iluminação de grandes espaços onde a restituição da cor não seja importante, opte por lâmpadas de vapor de sódio da alta pressão, que são mais eficientes que as lâmpadas de vapor de mercúrio.
Opte por lâmpadas de baixo consumo, do tipo fluorescente, em detrimento das lâmpadas do tipo incandescente (quer convencional quer halogéneo) e desligue sempre as luzes quando sair de um compartimento.
Escolha o contrato de fornecimento energia eléctrica que mais se adeqúe ao seu perfil de consumos.
Reduza, sempre que possível, os consumos durante as horas de ponta.
Elimine os consumos energéticos invisíveis. Desta forma, não deixe os equipamentos no modo de stand-by, desligue-os sempre no botão e poupará na sua factura, prolongando o ciclo de vida dos equipamentos.
Desligue da tomada equipamentos pouco usados como vídeos, aparelhagens de som, impressoras e outros equipamentos. Utilize tomadas de corte de corrente para este tipo de equipamentos.
Utilize cores claras e adequadas na pintura dos espaços, de forma a maximizar a iluminação existente.
Aposte no bom isolamento térmico das paredes exteriores, pavimentos e coberturas. Ventile as divisões da sua casa, para assegurar a renovação e a qualidade do ar interior.
Se vai construir uma habitação, procure adapta-la às características do lugar, orientação e clima local.
Instale painéis solares térmicos para aquecimento das águas sanitárias (banhos, loiça, …)
Pondere soluções alternativas para a climatização do ambiente: solar térmico+biomassa (pellets ou recuperador de calor), ou bomba de calor de subsolo (geotermia).
Procure programas de incentivo à produção de electricidade por fontes de energias renováveis (ex: www.renovaveisnahora.pt)
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